O Reflorescer de uma Grande Colheita

O Reflorescer de uma Grande Colheita

 

O REFLORESCER DE UMA GRANDE COLHEITA

I Coríntios 3:9  - Mateus 9:37,38

Encher-se de flores, reviver, este é o ciclo da vida da igreja; planta, nasce, cresce, fica adulta, gera semente, semeia, colhe, e isso acontece continuamente gerando grandes reflorescimentos para manter sua existência até o arrebatamento.

Estamos vivendo após varias colheitas, a expectativa de um novo ciclo em meio de um mundo mutante com muitas novidades nas instituições políticas, seculares e eclesiásticas; desafios de um mundo cada vez mais complexo, modernidades tecnológicas e cientificas que aparecem já como obsoletas, inovações surpreendentes nos hábitos e costumes das pessoas tomadas como normais, a imoralidade em grandes multiplicações onde o pecado aos poucos está sendo legalizado por instituições governamentais e no meio desta grande celeuma, a igreja está persistindo como por um grande milagre de fé e obediência à Palavra de Deus, sofrendo várias turbulências pela infiltração de pseudo-cristãos que torcem a verdadeira interpretação das Escrituras desvirtuando o sentido do poder de Deus, dons, práticas ministeriais, santidade teológica, vida eterna, ressurreição dos santos, comunhão com Deus, mente de Cristo, vida abundante e filiação divina (verdadeiros filhos de Deus).

Nesta odisséia a IEAB persiste com uma missão de igreja reprodutiva no corpo de Cristo, desbravadora, corajosa, militante, visualizadora, criadora de metas, renovadora de entendimentos, isto por causa do seu enorme contingente de ministérios gerados pelo Espírito Santo com observância da autoridade espiritual da cabeça (Cristo), que flui através dos governos, lideranças e fiéis para a produção, evolução e desenvolvimento de cada parte fortalecendo a grande lavoura de Deus a fim de produzir reflorestamentos, aumentando em cada ciclo com grandes colheitas.

É entendido que uma plantação na qual as mudas são plantadas uma ao lado da outra produzindo a mesma semente acontece a simbiose; relacionamento um com o outro através do pólen reprodutivo do Espírito Santo fertilizando comunhão, paz, santidade, unanimidade, fortalecimento e nutriente espiritual; assim a planta (crente) nasce, cresce, amadurece, floresce e se reproduz por naturalidade divina regada pela água cristalina, a Palavra de Deus.

Neste sincronismo do Corpo (IEAB) é que a estrutura fica cada vez mais sólida e concreta podendo assim conquistar vários territórios: cidades, bairros e países, sem nenhum temor, com um mínimo de abalos, trincos, ou desabamentos periféricos, concentrada a meta no presente, avançando para o futuro sem medo de decepções de qualquer espécie.

Nação avivalista, somos lavoura reflorescente de Deus. Parabéns plantadores do Reino de Deus!

 

No amor de Cristo,

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral da

Igreja Evangélica Avivamento Bíblico


BOAS FESTAS e FELIZ ANO NOVO!

Deixando as coisas que para trás se foram, prossigamos para o alvo de um próximo ano, se o Senhor quiser nos dar, cheio de vitórias na saúde, paz, projetos, conquistas e  um espírito tranqüilo em Jesus.

Fim de ano! Presentes, passeios, trabalhos e mais dinheiro, fazem parte da dimensão humana vividos nesta época, porém, como filhos de Deus, pensamos nas coisas lá de cima, onde Cristo está, e cuidamos de nossas obrigações aqui até que o Senhor venha.

Este tempo é um grande convite para fazermos balanço do que sucedeu no ano que se finda e três pontos se destacam:

  • 1.    Na vida espiritual – o que fiz no Reino do Senhor Jesus, na Igreja, ganhei alguém? Fui um discípulo na EBD? Zelei pelo meu dom? Atendi as necessidades da minha congregação? Dei bom testemunho na minha família? Me santifiquei? Mantive uma vida de oração? Cresci espiritualmente?
  • 2.    Na mudança de ano é oportuno renovar nossos propósitos com Deus, fazer votos ao Senhor, melhorar a comunhão vertical (Deus) e a horizontal (igreja), guardar o coração de ressentimentos, não deixar o pecado aninhar no coração, conquistar mais espaço na família, ter um novo amanhecer, e no amor divino ver as pessoas sem Cristo com compaixão procurando curá-las, salvá-las e trazê-las para os braços do Pai.
  • 3.    Ter um novo ano de perdão, altruísmo, ajuntando e não espalhando, produzindo e não ansioso, diligente e não negligente, buscando sempre a paz, chorando pela justiça e vivendo-a; vivendo o presente com ouvidos atentos à voz de Deus e Sua vontade e olhando para o futuro com os pés na rocha: Cristo.

 

Pr. José Carlos dos Santos Presidente Dezembro/2011

 

 

SEMENTES DE AVIVAMENTO

“Aviva, Senhor, a tua obra no meio dos anos, no decurso dos anos faze-a conhecida...!” - Habacuque 3:2b.

De modo oficial, podemos dizer que o Avivamento Bíblico nasceu a 7 de setembro de 1946, em meio aos eucaliptos que havia no pátio, aos fundos da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista do Brasil, em Rudge Ramos, município de São Bernardo do Campo. Um grupo de irmãos metodistas, das igrejas de Tucuruvi e Vila Mazzei, bairros da capital paulista, estavam crendo no batismo com o Espírito Santo como uma experiência pessoal (e muitos deles já haviam experimentado tal plenitude) e, reunidos nesse local, juntamente com os então seminaristas Mário Roberto Lindstron, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora Agostinho, resolveram continuar a Obra iniciada no seio da igreja, sob qualquer circunstância. Esta decisão tornou oficial o Movimento, por isso que essa é a data em que se comemora o seu aniversário.

Esse grupo de irmãos era conhecido por “grupo de clamor” porque orava intensamente por reavivamento no seio da igreja e pregava a experiência da santificação e batismo no Espírito Santo como grande necessidade para os crentes. Tornou-se um grupo muito ativo em ambas as igrejas.

Como era de se esperar, não pode ser tolerado muito tempo no seio da igreja e teve de sair e organizar-se, pretendendo ser mais um movimento que uma denominação. Teve que escolher um nome que o caracterizasse, o qual foi Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, como se chama até hoje.

Santificação, poder para testemunhar o reavivamento das igrejas, era a ansiedade desses fiéis e corajosos irmãos, que não perdiam oportunidade de orar, estudar a Bíblia, e evangelizar.

Antes de encerrar-se a década de 50, após treze anos de fundação, um balanço do Movimento indicava: seis igrejas (campos), formados por sessenta congregações e cerca de três mil membros.

A história inicial nos mostra três jovens que são avivados com línguas, fogo, poder e unção, dando início à Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, e desta forma representando que esta obra seria e é, perfeita na unidade de Deus: Pai, Filho e Espírito Santo; as três pessoas a trindade divina.

No decorrer dos anos, desde 7 de setembro de 1946, inicia-se a jornada da IEAB, com grande avivamento espiritual, bíblico e evangelístico, até os dias de hoje. Nesse tempo alguns da peleja já desistiram, outros passaram para a glória no campo de batalha, e milhares não arredaram o pé, amando esta grei, dando tempo, amor e até suas próprias vidas pelo avivamento no Brasil e no mundo.

Hoje, o contingente é, entre membros, EBD e congregados, mais de 80.000 no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Índia, Moçambique, Angola, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Portugal, Itália, Suíça, República do Congo e ainda portas se abrindo em Cuba e Venezuela.

Temos que nos dobrar ante a majestade do Senhor Jesus Cristo e dizer-lhe que estamos obedecendo à Sua ordem de ir e pregar à todas as nações, o Seu Santo Evangelho, cumprindo assim a missão de avivamento constituída pelo Espírito Santo, na vontade do Pai.

Parabéns IEAB, 65 anos de obediência a missão outorgado por Deus!

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral da IEAB

Agosto 2011

O DISCÍPULO-LÍDER E A SUBMISSÃO

... se permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos...” – João 8:31.

O termo discípulo compreende o significado daquele que segue alguém e submete-se. Enquanto o termo submissão significa uma atitude interior de confiança no que está liderando sobre nós.

Geralmente, quando falamos a respeito de discípulo, nossa mente dirige-se ao texto conhecido como da Grande Comissão em Mateus 28:19. Porém, um olhar mais demorado no ministério e nos ensinos do Senhor Jesus, nos levará a compreender que podemos aplicar o termo discípulo, ao menos em duas dimensões: aquela mais comum relacionada à proclamação do Evangelho para a conversão das pessoas, tornando-as discípulos do Senhor Jesus, mas podemos também aplicar o termo numa dimensão mais restrita ao contexto de liderança. O apóstolo Paulo mostrou esse entendimento quando diz, por exemplo: “sede meus imitadores, como eu sou de Cristo..”, ou ainda quando orienta a Timóteo a “.. e o que de mim.... ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros...”.

Diante desse entendimento, para o nosso bem estar ministerial e a conseqüente edificação da igreja, quero que considerem os seguintes pontos:

  • Em Mateus 11:29, quando o Senhor Jesus diz: “Tomai o meu jugo...”, é submeter-se à Sua autoridade e confiar n’Ele, pois, se alguém não quer cruz não é discípulo (Lc 14:26,27).
  • Um ato realizado com espírito de submissão não causa culpa.
  • Quando o discípulo líder diz: “só faço se eu quiser”, não chegará a lugar nenhum, pois anulou a bênção da submissão.
  • A delegação de autoridade é sempre caracterizada pela submissão (Mt. 10:40), por isto que a rejeição quebra a coordenação espiritual que deveria fluir entre Pai, Filho, Espírito Santo, homem, mulher e igreja (1 Cor 11:3). Toda autoridade vem de Deus, conforme Romanos 13:1-5. A autoridade de Deus é que faz a Igreja e qualquer sistema funcionar com disciplina.
  • A autoridade de alguém é sempre determinada pela submissão; veja o exemplo do centurião romano em Lucas 7:7,8, quando diz: “... sou homem sujeito à autoridade...”. Logo, vemos que quem não é submisso não pode exercer autoridade.
  • Cristo reina através da autoridade delegada.
  • Não submeter-se a quem está sobre nós é pecado e traz severas conseqüências (2 Tess. 3:14,15). É como uma criança que fugiu de casa e tenta se virar sozinha, mas que sem a supervisão de um adulto não subsistirá; sua sobrevivência fica comprometida.
  • Rejeitar a direção de um orientador espiritual é rejeitar a Deus; o seu futuro é incerto (Pv. 11:14, At 15:28).

O discípulo-líder, sabe que o amor é recíproco, o amor aniquila a pressão e as tensões, por isso submete-se a Cristo alegremente, e às autoridades que estão sobre si; os delegados.

A motivação do discípulo é o amor, colocando o bem de seu irmão acima do seu, exercendo autoridade através do serviço. Pois, o serviço é a forma mais alta de liderança; servir em vez de se senhor da situação.

O Senhor Jesus mesmo é quem estabelece este princípio quando diz em João 13:15: “... vos deixei exemplo, façais vós também...”.

Averiguação de discípulo: confiança no seu interior. A autoridade de Cristo é suprema em sua vida, então submete-se à delegação, exerce autoridade porque é submisso e serve sem esperar ser servido.

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente

Abril/2011


FELICITAÇÕES DO PRESIDENTE
À nossa querida e amada grei avivalista!

 

O ano de 2010 foi de expectativa cumprida com muita dedicação, no qual a busca das metas foram constantes, por meio da obediência e da fé. Estivemos neste período colhendo frutos abundantes, quando mesmo em momentos difíceis, mas com os estímulos da paz, da unidade e do amor tanto na família como na igreja, finalizamos debaixo das bênçãos do Senhor Jesus Cristo, sem medo sendo fiel a Deus.

Em 2011 os desafios continuarão... Mas, olhando para frente, as bênçãos nos esperam! Chegado está o momento de aproveitar as oportunidades que nos estão reservadas por Deus na vida (tanto na dimensão espiritual como material), na família, na igreja, na busca de conquistar espaços, santificando sempre O Nome do Senhor Jesus e mantendo a visão aguçada com o propósito firme e caracterizado.

Tendo os pés firmes no evangelho da paz, avancemos amados, conquistando vitórias imprescindíveis e irreversíveis pelo Reino de Nosso Senhor e Deus!

 

Boas Festas e Feliz Ano Novo,

Na Graça e no Amor do Senhor Jesus Cristo!

 

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral da


UMA HISTÓRIA INESQUECÍVEL!

Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, 64 anos de uma linda e magnífica história marcada por resignação, luta, persistência, fé e visão por uma igreja com o fim de salvar, edificar e santificar e esperar a volta do Senhor Jesus.

Nessa santa vocação, destaco entre outros, três ilustres homens de Deus que não abandonaram a visão avivalista de orar e trabalhar por avivamento no Brasil e no mundo, que com grande esforço, fé e empenho se dedicaram valorosamente expressando amor à causa, dando suas preciosas vidas à serviço do Reino:
1. Evangelista João Becatti – evangelista, plantador de igrejas por vários pontos do país e no exterior, homem de fé e coragem que também presidiu a denominação, o qual serviu ao Senhor Jesus até sua partida para a glória como fiel ministro em nossa igreja;
2. Pastor Alídio Flora Agostinho – nosso querido fundador, exímio pastor, amigo dedicado, que com a postura de discipulador, expandiu a igreja na família, presidiu a denominação com muito cuidado, levando-a à unidade com  respeito e vida de oração pelos ministros, até quando o Senhor Jesus o chamou para às mansões eternas;
3. Pastor Cosme Ferreira da Silva – nosso querido mestre, zeloso por sua postura cuidadosa, homem de coragem, que presidiu nossa denominação com dedicação e amor, trabalhando para a manter em seu propósito, flexibilizando sua estrutura para que pudesse a Igreja, na sequência,  expandir sua atuação, e fiel à causa, continua com alegria exercendo seu ministério no pastoreamento do Campo Eclesiástico de Guarulhos;

Sempre tivemos homens e mulheres compromissados inteiramente com a Obra Avivalista, que permaneceram fiéis ao chamado, honrando ao Seu Senhor e à Igreja para a qual foram chamados, nos presenteando com um legado extraordinário de ministério, que pode ser sintetizado nas palavras dos pioneiros quanto à vocação divina do Avivamento Bíblico que são:

  • Nasceu de Deus, por Deus; nasceu da própria manifestação do Espírito Santo,
  • Única pretensão: a glória de Deus e a felicidade das precisas almas pelas quais o Cordeiro foi morto,
  • Ser um povo zeloso, de boas obras, cheios do fruto do Espírito Santo,
  • Servir a não ser servido,
  • Crescer na proporção divina,
  • Falar a linguagem da verdade e da sinceridade,
  • Buscar as cousas dignas e andar no caminho da dignidade,
  • Não comprometer o Nome do Senhor Jesus Cristo e o nome da Igreja,
  • Manter a “marca” definida: experiência com Deus e desejo de avivamento espiritual, lançando fora a letargia e o comodismo,
  • Quebrar o jugo com a unção de fogo e poder de Deus,
  • Viver a santificação.

Por isso, ao rever tão maravilhosa história, me sinto extraordináriamente honrado, quando chegamos aos 64º período, ter recebido a preciosa missão de integrar o rol de líderes de nossa querida Igreja, agora também como presidente da denominação. Tal condição, me privilegia, tanto quanto me traz um temor santo, pela responsabilidade não só administrativa, como também pela responsabilidade espiritual diante da grei e do Senhor Jesus.

De igual forma, quero servir a Deus, servindo ao Avivamento Bíblico, para a continuidade dessa história inesquecível, como sempre, apresentando minha vida com dedicação, zelo, amor, alegria, desejo e empenho máximo para expansão com a crescente plantação de novas igrejas, assistindo com coração aberto aos pastores e suas famílias, ministrado aos presbíteros, dirigentes de congregação, diáconos e diaconisas, líderes de ministérios e à todos os demais conservos, para que o crescimento da denominação reflita o crescimento e seu povo.

Nestes 64 anos de Avivamento Bíblico, a grande lavoura de Deus espalhada por todo o Brasil e em mais de 12 países no mundo, ponho todo o meu apreço e amor à essa considerável grei, e esforçando para honrar e dar continuidade aos anseios dos meus colegas antecessores, com todo o meu empenho na visão e vocação divina, com as quais o Senhor Jesus nos designou.

Parabéns Avivamento Bíblico, parabéns Avivalista! Aproveite este tempo de Deus para nós.... Festejemos, comemoremos, celebremos ao Senhor em nossas congregações, m nossos Campos Eclesiásticos e em nossas Regiões.

 

Pr. José Carlos dos Santos Presidente Setembro/2010



FÉ, UNÇÃO E PODER

O processo de renovação está presente nas mais diversas áreas da vida, não sendo diferente na dimensão espiritual. É significativo que mesmo após o Pentecoste, quando o Espírito Santo veio sobre os cristãos reunidos no cenáculo e todos foram cheios, lemos ainda outras vezes na Escritura, que foram novamente cheios do Espírito em outras ocasiões. Como será isto se eles já haviam sido cheios do Espírito? Claramente se pode observar então, que há um processo de renovação presente nesta manifestação e concessão de Deus para com seu povo. O apóstolo Paulo quando escreve sua carta aos efésios, lembra-lhes: “... mas, enchei-vos do Espírito...”, e ao escrever aos romanos diz: “... transformai-vos pela renovação do vosso entendimento...”, apresentando a idéia de constante “enchimento”, ou seja, novamente o processo de renovação.

Se isto está presente na Bíblia Sagrada e foi reputado como importante para os primeiros cristãos, por que não seria para nós também? Logo, se faz necessário que busquemos viver este processo, busquemos um Tempo de Renovação.

Três elementos, entre outros, podem ser observados no processo de renovação para que ele seja completo:

O primeiro elemento a ser observado é sem dúvida a fé, até porque a Epístola aos Hebreus nos alerta que sem ela é impossível agradar a Deus, e sendo impossível agradar, é também impossível relacionar-se de forma abençoadora (Hb 11:1,6).

Ninguém se mobiliza sem fé; não há como agir, declarar, confirmar e atuar sem fé (Mt 17:20). A fé vê, resolve, traz à existência as coisas que não existem; traz a mão do Senhor, sendo a manifestação da Palavra de Deus. É a fé quem decide a vontade de Deus no ministro, pois é o meio que viabiliza o agir de Deus, é o meio através do qual se agrada a Deus. Não há inclusive, como se chegar à salvação sem a fé (Ef 2:8).

Portanto, levando em conta a nossa necessidade intensa de renovação, devemos pedir o Dom da Fé em forma de manifestação do Espírito Santo, para que avancemos no crescimento espiritual e ministerial, em função do propósito de Deus para nós (1 Corintios 12:9a).

UNÇÃO O segundo elemento importante nesse processo é a unção. Se a minha fé está estabelecida em Deus, de acordo com as Escrituras, então de Deus me vêm a unção para a obra, tarefa, a missão...

O entendimento da importância da unção pode ser encontrado em porções das Escrituras tais como: Lucas 4:18,19 (me ungiu), 1 João 2:20 (possuímos a unção), 1 João 2:27 (permanece em nós), Hebreus 1:9 (temos a unção de alegria).

Quando a unção está presente, o ministério ganha uma intensidade e uma dimensão diferentes, pois a unção resulta em benefícios extraordinários. Veja parte do que a unção realiza:

a) Agiliza.

b) Dinamiza cargos e ministérios.

c) É o manto do Espírito Santo.

d) Levanta o debilitado.

e) É operante para discipular (procriar).

f) É independente da vontade humana.

g) Se renova.

h) Aumenta o temor de Deus.

i) Falar em línguas fortalece a unção.

Igreja do Senhor Jesus, busquemos  a unção com todas as nossas forças e de todo nosso coração, para que prossigamos com entusiasmo, fervor nos caminhos que o Senhor nos tem proposto e causemos impacto em nosso mundo, impacto que só mesmo quem tem a “Unção do Santo” pode causar.

PODER Várias expressões nos ajudam a completar o entendimento a respeito de poder. Poder é:  autoridade (direito de mandar), presença (determinação), coragem (firmeza), ação (atuação) e vigor (robustez, força). E é a unção que traz o poder (Lucas 10:19 ; Atos 1:8).

O ministério do Senhor Jesus em toda sua extensão, profundidade a abrangência está repleto de manifestações de poder, poder este que lhe veio (mesmo sendo quem sempre foi), pela unção (Atos 10:38). Logo, não há como sermos efetivos e alcançar como o Mestre, sem manifestações do poder em nós e através de nós. Aliás, a promessa do Espírito Santo, traz consigo a dimensão de poder, tanto para viver, quanto para servir.

Diante de tantos desafios que esta era pós-moderna nos apresenta, de tantas pressões que uma sociedade tão materialista exerce, diante do risco de mundanização que cerca a igreja, mais do que nunca, amados, precisamos de poder. Parafraseando uma já conhecida declaração: tudo posso, mas só posso o que posso, n’Aquele que me concede o poder!

Que este seja para nós, sem dúvida, um Tempo de Renovação para avançar a passo largos neste Tempo de Crescer!

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente Junho de 2010.

 

2010 – O ANO DA UNÇÃO

Em toda atividade que realizamos como igreja do Senhor Jesus Cristo, ao cumprirmos as tarefas que nos são confiadas, sabemos que não poderemos completa-las sem a unção; ela é de fundamental importância neste processo. Por isso, queremos denominar este ano como o ANO DA UNÇÃO, quando nos empenharemos em continuar diante do trono para que não percamos a unção, como também que ela nos seja intensificada, para o pleno crescimento.

Como UNÇÃO, entendemos a manifestação do Espírito Santo em variadas formas, tanto no ministro quanto no povo, para dinamizar a Igreja de Jesus Cristo. Esta compreensão pode ser observada quanto lemos textos como:

  • Lucas 4:18,19 “O Espírito do Senhor me ungiu...
  • 1 João 2:20 “... possuís a unção do Santo...
  • 1 João 2:27 “... permanece em vós...
  • 2 Coríntios 1:21 “Deus nos ungiu...
  • Hebreus 1:9 “... unção de alegria...

À vista disso afirmamos com toda clareza: ou temos a unção, ou estamos em “liquidação”, nos expondo a qualquer preço em nosso ministério, dom, cargo ou função. A unção nos levará a agir com convicção e a permanecer onde o Senhor nos tem colocado, avançando sempre e ampliando o alcance de nossas atividades, inclusive com a renovação de entendimento, forças e estratégias. Não fugimos, não abandonamos, não buscamos outras paragens quando a situação se torna difícil. Por isso, o dever do ministro é buscar a unção de Deus na oração, nas vigílias, no jejum, na leitura bíblica e na santificação entre outros.

I – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO MINISTRO MANTER-SE UNGIDO POR DEUS

a)      Saber que a unção é o manto de poder para dinamizar o dom, o ministério e o corpo.

b)      A unção é o meio de Deus para fazer o ministro realizar o trabalho que na carne é impossível.

c)      A unção é a mão de Deus que opera maravilhas.

d)      A unção é a força que levanta o ministro debilitado.

e)      A unção é o envolvimento de Deus nas ministrações.

f)       A unção é renovável.

g)      A unção dinamiza cargos eclesiásticos.

h)      A unção traz sobre o ministro um temor profundo de Deus.

i)        A unção move e trabalha, e é independente da vontade humana para realizações espirituais em Cristo.

j)        A unção vem e flui na medida da entrega do ministro ao Espírito Santo, e mostra o grau dessa entrega.

k)      A unção é tricótoma: ela agiliza o espírito a alma e o corpo para uso de Deus.

l)        Falar em línguas traz sobre o ministro os mistérios da unção.

 

Logo, é preciso observar que ministério sem unção resulta em:

  • Obra feita na capacidade humana;
  • Pregação sem efeito prático;
  • Oração sem resposta;
  • Mera explicação técnica das Escrituras Sagradas;
  • Liturgia religiosa (o culto torna-se maçante);
  • Ensino sem produzir discipulado dinâmico.

Querido avivalista, convido-lhe neste ano, a buscar intensamente que sempre esteja sobre nós a Unção do Senhor para a Obra de Avivamento no Brasil e no Mundo.

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral





2010 - UMA PALAVRA À FAMÍLIA AVIVALISTA

Como sempre falaram nossos pioneiros citando as Escrituras: “... até aqui nos ajudou o Senhor!”. Temos muito que celebrar pelas vitórias e conquistas que Deus nos tem concedido ao longo de nossa caminhada cumprindo a missão que o Espírito Santo nos tem confiado.

Quero neste início de ano, convidar aos amados pastores, presbíteros, missionários e missionárias, dirigentes de congregação, líderes de ministérios e obreiros na Causa Divina, a manterem acesa a Chama do Avivamento, não desanimando ante aos desafios que este novo ano nos apresentar, mas sim continuar o trabalho que o Mestre nos tem confiado, pela recompensa reservada “... ao que vencer...”.

Desejo que possamos prosseguir para um novo tempo de conquistas e consolidação, ampliando nossas tendas e expandindo os territórios do Reino de Deus, ao resgatar as almas das trevas e traze-las para a luz de Jesus, comunicando sempre o Evangelho de cura, libertação, perdão e salvação, e ministrando às pessoas o selo, dons e manifestações do Espírito para edificação e santificação.

Querido irmão, faça crescer o entusiasmo, crescer a determinação, crescer a dedicação, crescer o fervor, crescer o amor, crescer a fé, crescer o conhecimento e a graça, para que nossa amada Igreja siga crescendo neste tempo que Deus nos tem dado: “... crescendo em tudo naquele que é a cabeça: Cristo”.

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral Janeiro/2010



NÃO DESANIMEIS!

 

Os dias em que vivemos, apesar de todo avanço tecnológico, científico e cultural que facilitam em muito boa parte da vida das pessoas, trazem consigo também um enorme peso diante de novos e inusitados desafios.

Assim é que também, os dias em que vivemos têm produzido como nunca uma dimensão terrível de desânimo. Esperança não tem sido mais uma palavra constante no linguajar e vocabulário das pessoas quais sejam as classes e níveis em que se encontrem. Cada vez está mais difícil crer nas pessoas, nas instituições e até mesmo nas propostas de conhecimento apresentadas. Um quadro desolador se mostra na linha do horizonte da atualidade. O desânimo é simplesmente horrível e traz frustrações.

Como estamos prestes a encerrar mais um período de nossa história ao concluir 2009 e iniciar outra etapa ao adentrarmos 2010, não pretendo aqui produzir um tratado a respeito, porém, desejo apresentar algumas considerações à titulo de reflexão, para que seu coração seja alcançado pelo Espírito de Deus em todos os momentos. Então, veja comigo o seguinte:

O desânimo está ligado ao sentimento pela falta de habilidade em considerar a unidade como um ligamento de visão única na ordenança de Jesus: “Ora, o Deus de paciência e consolação vos conceda o mesmo sentimento de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus” - Rom.15:5.

Outro agravante a produzir desânimo é a discórdia com a verdade que traz desconforto e perturba até a adoração a Deus: “Para que, concordes e a uma voz, glorifiqueis a Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” - Rom.15:6.

O desanimo também é marca de derrota. Nos dias de Gideão, Israel estava caindo em uma desorganização implacável. Sem liderança, o individualismo era a marca da anarquia; cada um fazia o bem que lhe parecia (Juízes 21:25). Em nome da liberdade, inventavam e criavam sistemas próprios com muito boa intenção, mas na verdade estavam sem identidade e singularidade como povo de Deus. Caindo em profundo fracasso, escondiam-se em cavernas e covas, porque o individualismo elimina a força e o ânimo para lutar com vitória (Juízes 6:2), ademais, o que produziam não usufruíam (Juízes 6:3-4).

É bom saber que o Avivalista não foi criado para a derrota; sempre analisa situações com oração, submissão e cuidado, e se acontecer de fracassar numa ou noutra questão, admite o fato e permanece firme como filho de Deus mesmo que sofrendo injustiça, pois a vocação é para voar alto mantendo a visão e missão com humildade.

A vocação do Avivalista é espelhada em Gideão que colocou seu foco no Senhor e não nas circunstâncias que lhe eram adversas, deixando de lado os pontos negativos, mesmo sentindo-se menor ao ouvir Deus falar: “...o Senhor é contigo, não temas, Paz seja contigo, não perecerás...” -  Juízes 6:14-16.

Neste tempo de transição entre os períodos da história e em meio aos desafios que nos cercam, minha palavra é: Nada de desânimo! Ore, prossiga, obedeça, mantenha a visão e a missão; é apenas uma questão de tempo para colhermos mais frutos com unidade, amor e consideração.

O meu coração é o seu coração!

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente do Conselho Geral da IEAB

 

AOS QUERIDOS PASTORES, AOS MINISTÉRIOS, E À TODA NOSSA FAMÍLIA AVIVALISTA

 

“7 DE SETEMBRO”

 

MÊS DE LEMBRANÇAS: do nascimento de nossa Igreja. Nosso coração bate forte pelo dia magno de nossa Denominação.

  • Três homens oram, Deus responde o clamor.

Não se esperava que nasceria uma fortaleza espiritual que romperia as intempéries da cultura cristã chegando ao século XXI, conquistando países estranhos e povos sedentos.

IEAB – a criança, a menina, a jovem, a noiva que persiste em edificar, evangelizar, salvar vidas, tirá-las do calabouço do pecado, transformando pensamentos em realidades vitoriosas, projetos em edificação na rocha – Cristo.

1946 – Ano que o corpo de Cristo expande fazendo a diferença entre as igrejas irmãs. A IEAB veio para conquistar espaço, estimulando santificação, zêlo pela Palavra de Deus, cuidado pela família, firmeza educacional de nossas crianças, ensinando-as para que cresçam como cidadãs dos céus com pés no presente e respeitando o futuro.

SALVE 7 DE SETEMBRO

Dia de saudade, dia de lembranças, dia de reflexão, dia de avaliação de nossa Vitória Avivalista, dia de ver os nossos velhos como patrimônio de nossa história e nossos jovens como os continuadores de nossos anseios.

HOJE AVIVAMENTO É:

Paz, unidade, amor, respeito, consideração, interdependência de coração, visão de crescimento, luta pela conquista de novos territórios espirituais, paixão pelas almas, desprendimento e renúncia pelo Reino.

 

Setembro de 2009

Pr. José Carlos dos Santos

Presidente

 

VOCAÇÃO DIVINA DO AVIVAMENTO BÍBLICO

Amados do Senhor, por ocasião das celebrações de 18 anos da IEAB, seus três líderes principais, produziram um manifesto a fim de marcar tão auspiciosa data. Tinham como objetivo apresentar o que entendiam ser a vocação que Deus estabelecera para a Igreja.

Quando agora, celebramos 63 anos de tão abençoada experiência avivalista, escolhi destacar alguns pontos do Manifesto, com a finalidade de trazê-los à memória, enfatizando que Deus foi quem levantou esta Obra e lhe deu uma vocação, da qual jamais podemos nos esquecer; ao contrário, devemos sim, continuar perseguindo-a com todas as nossas forças, com todo nosso entendimento e com todo nosso coração.

Faço minhas, as palavras dos pioneiros a respeito da vocação divina do AVIVAMENTO BÍBLICO, quanto ao seguinte:

  • Nasceu de Deus e por Deus; nasceu da própria manifestação do Espírito Santo.
  • Única pretensão: a Glória de Deus e a felicidade das preciosas almas pelas quais o Cordeiro foi morto.
  • Ser um povo zeloso, de boas obras, cheios do fruto do Espírito Santo.
  • Servir e não ser servido.
  • Crescer na proporção divina.
  • Falar a linguagem da verdade e da sinceridade.
  • Buscar as cousas dignas e andar no caminho da dignidade.
  • Não comprometer o Nome do Senhor Jesus Cristo e o nome da Igreja.
  • Manter a “marca” definida: experiência com Deus e desejo de avivamento espiritual, lançando fora a letargia e o comodismo.
  • Quebrar o jugo com a unção de fogo e poder de Deus.
  • Viver a santificação.

 


A FIDELIDADE COMPARTILHADA COM FRUTOS MULTIPLICATIVOS

  • Fomos chamados por Cristo para dar frutos – São João 15:16 Deus quer que nosso ministério dê frutos que sejam perenes. Não esperar que Deus trabalhe para nós; Ele espera trabalhar por meio de nós.
  • Ser frutífero é a forma pela qual glorificamos a Deus – São João 15:8 Um ministério não traz glória a Deus, mas um ministério frutífero é verdadeiro, prova que somos verdadeiros discípulos de Cristo.
  • Ser frutífero agrada Deus Andar dignamente, agradar-lhe, frutificar em toda obra, crescer no conhecimento – Col. 1:10
  • Jesus reservou seu julgamento mais severo para a árvore infrutífera – Mt 21:19 Jesus não fez isso para mostrar seu poder, mas para mostrar que Ele espera que produzamos frutos.
  • A nação de Israel perdeu seu privilégio por não produzir frutos – “Portanto, o reino foi tirado e foi entregue a um povo que produza frutos! – Mt 21:43 Este princípio pode ser aplicado às igrejas que foram bênçãos no passado e tornaram-se satisfeitas, voltadas para si mesmas. Como conseqüência, pararam de dar frutos.
  • O que é dar frutos??? A palavra é usada 55 vezes no Novo Testamento e refere-se à uma variedade de resultados: * Arrependimento – Mt 3:8 * Prática da Verdade – Mt 7:16-18 * Oferta – Rm 15:28 * Conquista de almas para Cristo – Rm 1:13 * Paulo disse que queria pregar em Roma. “... para conseguir entre vós algum fruto...” – Rm 1:13

DEUS QUER QUE SUA IGREJA SEJA TANTO FIEL COMO FRUTÍFERA

SUCESSO NÃO É UMA IGREJA MAIOR QUE A OUTRA, E SIM PRODUZIR O MAIOR NÚMERO DE FRUTOS POR MEIO DE SEUS DONS, OPORTUNIDADES E POTENCIAL.

DEUS NÃO NOS CHAMOU PARA SERMOS ORIGINAIS EM TODAS AS COISAS; ELE NOS CHAMOU PARA SERMOS EFICIENTES.

MÉTODOS SÃO MUITOS, PRINCÍPIOS SÃO POUCOS. MÉTODOS SEMPRE MUDAM, PRINCÍPIOS  NÃO! SE O PRINCÍPIO É BÍBLICO, FUNCIONA BEM EM QUALQUER LUGAR.

VOCE PODE APRENDER DE OUTROS MODELOS SEM SE TORNAR UMA CÓPIA; SEM FERIR O SEU EGO.

NÃO NEGLIGENCIAR MÉTODOS QUE POSSAM INCENTIVAR A PRODUÇÃO DE FRUTOS ABUNDANTES E QUE NÃO FIRAM OS PRINCÍPIOS BÍBLICOS, BUSCANDO A EFICIÊNCIA.

Nenhum método pode ferir a unidade, o amor ao nosso domicílio e à visão Avivalista.

NÃO EXISTE MINISTÉRIO MULTIPLICATIVO SEM FIDELIDADE DOMICILIAR.